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Fenômenos para Normais
Três Anos Depois...
Deitada de lado na cama, mãos cruzadas se abraçando e um sonho romantico na tela.
O calor permitia uma certa nudez no ambiente e no corpo, iluminados pela lua cheia que entrava pela janela aberta.
No criado mudo, ao lado da cama, um livro de cabeceira: Madame Bovary de Flaubert.
Ela sabia que tinha sido um dos poucos que foram salvos do incêndio na livraria, estava escrito na dedicatória que ele escreveu quando lhe deu de presente.
Não entendeu a referência, mas estava adorando ler o livro, pois ele realmente refletia a alma feminina.
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Flaubert Lucas
radionave@ig.com.br
26-02-2004
01.01.2004
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Last updated 16.4.2004