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Terça-feira, Novembro 10, 2009
  OS SABORES E O SABER DA FLORESTA TROPICAL

6 a 15 de novembro, no PORTO RUBAIYAT, São Paulo-SP



Pirarucu de casaca, Filhote de pai d´égua, Filhote em crosta paraense, Madalenas em Calda da

Priprioca, Mundico e Zefinha, Creme de Camarão ao Leite de Castanha e Tapioca, Carpaccio de

Pirarucu, sorvetes e doces amazônicos. Os sabores e o saber da floresta tropical vão estar de 6 a 15 de

novembro próximos no PORTO AMAZÔNIA, um festival de gastronomia, arte, cultura e saúde, que vai

reunir artistas plásticos, fotógrafos, chefes de cozinha e empresários no restaurante Porto Rubaiyat, em

São Paulo. O evento foi organizado pelos jornalistas Bruno Blecher e Jorge Araújo com o nútrologo Carlos

Iglesias.

PEIXES GRELHADOS NA HORA

Tânia Nascimento, chefe de cozinha do restaurante Lá em Casa (Belém do Pará) e Nonato,

mestre palmiteiro, vão se juntar ao nútrologo Carlos Iglesias e ao chefe Luciano Bossegia,

do Porto Rubaiyat, para preparar os pratos típicos da Amazônia e explorar a grande

diversidade de peixes, frutas e condimentos da região.

Uma nova grelha foi especialmente construída para preparar os peixes amazônicos. Os clientes

poderão escolher Pintados, Pirarucus, Tambaquis, Filhotes, Pacus e camarões de rio, que

serão grelhados na hora.

NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

A sustentabilidade também estará presente à mesa. Alguns dos pratos serão preparados com

derivados de castanha-do-pará, como azeite extra virgem, creme, granulado, além da própria

semente. Os produtos são da Ouro Verde Amazônia, que trabalha com extrativistas em uma relação de

comércio justa e ambientalmente correta. A Muaná Alimentos traz palmito de açaí, que será

preparado pelo chefe Nonato na brasa, e polpa de açai em natura, produtos totalmente

orgânicos.

O PORTO AMAZÔNIA será ponto de encontro e de confraternização dos grandes protagonistas da

gastronomia, da ciência, da política e da cultura da floresta tropical, às vésperas da

COP-15, a conferência mundial sobre mudanças climáticas, que acontece em dezembro em

Copenhague. “A idéia é promover não apenas a cultura regional, mas também apresentar cases de

negócios sustentáveis, que estão contribuindo para o desenvolvimento social e a preservação da

Amazônia”, diz Blecher.

POVOS DA FLORESTA

Em 40 painéis, grandes nomes do fotojornalismo brasileiro vão mostrar as belezas e os

problemas da Amazônia numa exposição organizada pelo fotógrafo Jorge Araújo, da Folha de S.

Paulo, que já conquistou diversos prêmios como o Prêmio Esso-1979, Prêmio Wladimir Herzog,

Prêmio Nikon no Japão e mais 60 prêmios nacionais e internacionais, cobriu cinco Copas do

Mundo e quatro Olimpíadas e fez mais de 20 viagens pela selva amazônica.

Araújo selecionou imagens de Ricardo Stuckert, Paulo Whitaker, Pisco Del Gaiso, Paulo

Santos, Paulo Liebert, Antonio Gaudério, Marlene Bergamos, Jonne Roriz, Celso Junior, Juca

Varela, João Wainer, André Penner e Lalo de Almeida.

ARTESANATO E BIOJÓIAS

Exemplos de iniciativas que estão gerando emprego e renda na Amazônia, aliados à

preservação da floresta, podem ser conferidos por meio de peças de artesanato vindas

especialmente do Vale do Jari, região entre os estados do Pará e do Amapá. São projetos de

desenvolvimento de povos tradicionais apoiados pelo Grupo Orsa por intermédio da Fundação

Orsa. Colares, brincos, anéis e pulseiras feitos com sementes e fibras típicas da região e

produzidos por uma associação de mulheres artesãs – a Amarte. Na linha decorativa, o

destaque são objetos e utilitários feitos com madeira certificada pelo Forest Stewardship

Council (FSC) por um grupo de jovens marceneiros da Cooperativa de Artefatos Naturais do Rio

das Castanhas. A madeira utilizada é oriunda do manejo de florestas tropicais certificadas

da Orsa Florestal.

O governo do Amazonas traz exemplos de produtos sustentáveis como as peças de couro de peixe

produzidas pela bióloga Sônia Rodrigues: cardápios, porta-copos, jogos americanos e caixas de

presente. "Podemos aproveitar tudo do peixe, inclusive matérias primas que são descartadas e poluem

os rios, como os ossos e a pele. Os peixes podem nos fornecer não apenas alimento de qualidade, mas

também matéria-prima para a produção de rações, objetos e arte", diz ela.


PORTO AMAZÔNIA: De 6 a 15 de novembro, no restaurante PORTO RUBAIYAT, Rua Leopoldo Couto Magalhães Junior 1142, Itaim Bibi – SP, Tel. (11) 3077-1111. Segunda à quinta das 12h às 15h30/19h às 0:00h; Sexta das 12h00 às 17h00/19h00 às 00:30h; domingo das 12h00 às 18h00. Buffet a R$ 59 por pessoa, incluindo couvert, mesa de antepastos, mesa de frios e saladas, pratos quentes e buffet de sobremesas.

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